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quarta-feira, 20 de março de 2019

Buceta equinócio de outono

Conto: Apenas uma família feliz A bicha sentada no mirante olhava o horizonte e ficava espantado com o verde escuro que cobria o mundo junto com outras cores dando um traço na paisagem. A mata tava verdinha esse ano os coqueiros de folhas amarelas se balançavam ao vento bom misturado com luz do sol. Ao seu lado uma lesbica de meia-idade olhava as borboletas amarelas e brancas que voavam eram um moi esse ano; pra ela isso queria dizer que esse ano teve muitas lagartas que quando virassem borboletas iriam viver apenas 24 horas tempo suficiente de um dia bom. Moravam no bairro São José aquela dupla ,ele nasceu no hospital são ramalho e ela na maternidade frei Damião, mas se conheceram mesmo no são Jose perto da ponte de seu Tota na vila de quartinhos que era um 1 andar. Um fim de semana por ano iam pra um passeio do grupo de escoteiros do bairro iam acampa em uma cidade do brejo paraibano, Araçagi era o lugar há 7 anos que iam prali e so a lesbica de meia-idade e a bicha sabiam onde ficava o mirante mas no crepúsculo daquela tarde um casal de namorados que vieram da praia do seixas descobriram aquele secreto mirante e ali um pouco perto deles davam um beijo de lingua. A bicha e a lesbica de meia-idade se olharam encabulhados ao vé o casal se beijando ali próximo e decidiram de repente se beija também deram três beijos gostaram tanto dos beijos que no final daquele ano um sábado a noite antes da romaria da penha, a ex-bicha e a ex-lesbica de meia-idade se casaram na capela de Nossa senhora da penha no outro ano tiveram um filho que foi batizado na igreja de São Pedro pescador em manaira. Humberto Filho 11/03/2019

quarta-feira, 13 de março de 2019

Buceta + um conto

Conto: Olhava o horizonte e sorria Olhava o Horizonte e sorria talvez não fosse feia so castigada pelo tempo, quarenta e cinco anos de indefinições e de esperanças em um fim bom. - Flores! Flores1! compre flores! Ela dizia depois que olhava o horizonte era assim que passava seus dias vendendo ;as noites transcorriam diferente quase sempre terminava na cama de seu quarto embriagada dormindo a existência que insistia em não fluir. De fato não era feia, dois dias atrás constatou isso ao percebe que seu Gabriel dono da padaria da outra esquina não tirava os olhos de sua boca e das curvas de seu corpo que estavam em evidência devido a um vestido colado que usava. Embora vendesse flores sabia muito pouco sobre o amor e desde um pouco antes das flores decidiu ficar sozinha tinha medo de amar; tinha sofrido pra caramba, seu primeiro namorado virou gay o segundo se tornou padre e o terceiro a traiu com meia dúzia de mulheres. Vivia sozinha aquela mulher, mas tinha um sorriso bonito no rosto. que dava gosto de vê, sempre que vendia flores para os apaixonados seu riso parecia que crescia era coisa simples de vê e boa ao mesmo tempo. Falava pouco aquela mulher gostava mesmo era de olhar o mundo e as pessoas a sua volta, tudo sempre novo e fantástico. De todas as coisas que ela já viu naquela esquina onde vendia flores a que a marcou lhe fez bem foi essa. Um velho só de bermuda veio com seu neto pequeno também de bermuda para o barzinho da esquina compra cigarro pro velho fumar depois se sentaram no batente a olhar o horizonte, a mulher do seu canto observava aquilo e sorria e notava que o netinho de pouco mais de dois anos já parecia moleque homem; era uma mini versão do velho. As pessoas que passavam pela rua olhavam praquela diferente dupla e algumas mulheres sorriam pra o menino como a paquera-lo. A mulher que vendia flores viu aquilo e um pouco de suas frustações foram cicatrizando e continuo fazendo o que sabia fazer bem que era viver. Humberto Filho 01/03/2019